CORREIO DO CAMPO

Correio do Campo é um espaço on-line informativo, criado para promover a interação e a comunicação entre os Sindicatos Rurais, instituições de ensino ligadas ao meio ambiente e camponeses de todas as regiões do Brasil.
Esperamos ainda a troca de experiências, a publicação de novas tecnologias que possam ser utilizadas a favor da agricultura, preservação do meio ambiente e o desenvolvimento sustentável aliada à prestação de serviços de consultoria e divulgação de pesquisas de preços de produtos agrícolas.
Como editora deste blog, espero contar com sua preciosa parceria, denunciando desmandos e crimes contra o meio ambiente.
O espaço Correio do Campo é dividido em temas diversos, e dá ao leitor a opção de escolha do tema preferido com a rolagem das páginas.


Obrigada. Lionelle R.R. Carvalho.
Gestora Ambiental e Agrária


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sexta-feira, 30 de setembro de 2011

CRIMES AMBIENTAIS

AGROTÓXICOS


Se sairmos por ai, visitando plantações principalmente de batatas, constataremos que pelo menos em 50% de todas as lavouras, existem sérias irregularidades, como por exemplo, o descarte de embalagens de perigosos agrotóxicos à margem dos rios usados para fornecer agua para irrigação das mesmas. Devido o preparo ou mistura dos ingredientes serem feitos quase sempre na área onde ficam instaladas as bombas de irrigação, geralmente é por ali que são descartadas as embalagens, que com a primeira chuva, enchem de agua que quando cheias transbordam, despejando diretamente nos rios. Na verdade, não podemos falar só de lavouras de batatas, mas também, lavouras de tomate, morango dentre outras diversas. Gente... Por favor. Vamos evitar esse procedimento. Será que as prefeituras não podem tomar providências com relação a isso.
      No entanto, queremos dar os parabéns a aqueles que tem consciência e pensam com inteligência sobre tal atitude.
      Se você quer nos ajudar a salvar o planeta da irresponsabilidade de tantos criminosos, use o espaço abaixo para comentários, para fazer sua denuncia. Pode até usar um pseudônimo para não se comprometer. Pode ter certeza que providências serão cobradas de órgãos competentes ou diretamente dos responsáveis; inclusive órgãos públicos como as prefeituras que costumam dar péssimos exemplos.
          Abraços;

                                    Lionelle







                                                   BOMBA SILENCIOSA



     Em 2009, pelas faculdades ASMEC de Ouro Fino, foi proporcionada aos alunos de Tecnologia em Gestão Ambiental, uma aula a céu aberto, no inferno radioativo das antigas escavações da UNB, no município de Caldas em Minas Gerais. Naquele ano, foi passado aos alunos por engenheiros responsáveis, todo um resumo do que estava sendo feito no local, para a descontaminação da agua que depois de tratada, é devolvida a natureza. Tudo pareceu muito seguro, a agua represada naqueles dics de contenção, protegidos por imensos aterros com largura e altura recomendada pela engenharia responsável. É! Os alunos voltaram de lá muito seguros de que tudo estava sendo feito para que uma tragédia ambiental ali não acontecesse. Porém, depois do que vimos acontecer no Japão, fica a grande dúvida: Será mesmo que estamos seguros?...
    Fico imaginando o clima totalmente mudado, e todas as tempestades que tem atingido o Brasil e o mundo nos últimos anos. Uma tromba d’ agua naquela localidade, não faria com que aqueles dics transbordassem?... Meu Deus!...O que aconteceria a todos os pequenos riachos que formam aquela micro- bacia.  ... O quê aconteceria a toda população que vive na área, e sobrevive da pequena agricultura e produção de leite?
        Não é hora de rever todos os conceitos, antes que uma tragédia se consuma?... Será mesmo que vale a pena continuar com projetos de instalação de mais usinas nucleares num país com tantos recursos hídricos?... Eles partiram para a Bahia, e o buraco maldito nos foi deixado como herança. É eu me pergunto?...:Quanto de dinheiro público está sendo usado para manter todo aquele batalhão em serviço?...

                                           Laércio J. Carvalho

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